Como tomar a decisão de comprar ou alugar um imóvel?

30/06/2023min de leitura

Escolher um lugar para morar não é uma tarefa simples. São diversos detalhes que devem ser levados em conta, entre eles a localização e o tamanho da residência, mas principalmente, se vale a pena comprar ou alugar o imóvel. Na hora de tomar essa decisão, os clientes devem levar em conta algumas situações.

Alexandre Vinhal, Head de Vendas da Terral Vendas, aponta que cada caso deve ser analisado separadamente, mas que na maioria das vezes a compra do imóvel vale mais a pena. “A primeira vantagem é a de adquirir a unidade desejada, a segunda é que o imóvel irá valorizar com o passar dos anos e por fim, o cliente pode definir o uso do imóvel - colocar ele para alugar, para gerar uma renda extra, ou morar para deixar de pagar aluguel”, comenta. “A pessoas precisam levar em consideração essas três situações, mas também as vantagens intangíveis, como a casa ser própria e caso queira mudar algo não precisa pedir autorização, não correr o risco de o proprietário pedir de volta e etc”.

Caso o cliente opte por comprar o imóvel, existem diversas formas de realizar essa aquisição, como: ter o valor total  e comprar à vista; consórcio imobiliário; utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) - respeitando algumas regras específicas - além disso, com o uso do recurso o imóvel não fica alienado ao banco; e o modo mais comum de todos, o financiamento imobiliário. “Nessa modalidade é preciso ter o dinheiro de entrada/sinal, onde o padrão utilizado no mercado é 20% do total do imóvel, e o restante o banco financia. Nesse caso o bem fica alienado à instituição financeira”, afirma. “Atualmente a taxa de juros do financiamento está menor do que a taxa Selic - que é a taxa referencial básica do país - e ele pode ser pago em até 35 anos, dependendo da idade da pessoa”.

Vereda Areião - Decorado na torre de 111m²

 

Quando alugar?

Alexandre aponta que o momento de alugar um imóvel é quando a pessoa não tem perspectiva de permanecer no mesmo local por muito tempo. “O ideal é que sejam em situações transitórias - transferência de trabalho ou é uma região da cidade que momentaneamente se precise morar lá. Se é um lugar que você não quer ficar por alguma razão, não justifica a compra do imóvel”, comenta. “Atualmente, o valor que se paga em um aluguel se aproxima, em muitos casos, do preço que você pagaria na parcela de um financiamento. Claro, que são casos que devem ser analisados separadamente, mas do ponto de vista numérico, não é uma grande vantagem alugar se não for uma situação passageira”.

Entretanto, alugar um imóvel não é sinônimo de perder dinheiro. “A pessoa precisa morar em algum lugar, então ela não está perdendo, ela está pagando por um conforto”, aponta Vinhal. “Mas entre pagar aluguel para alguém ou financiar em um imóvel próprio, é mais inteligente e interessante pagar para si. Porque é preciso ter em vista que o aluguel aumenta todo ano de acordo com o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), índice tradicionalmente usado para o reajuste nos valores, e no financiamento as parcelas tendem a diminuir com o passar dos anos. Então quando se considera em um horizonte de 30 anos, você irá pagar menos financiando do que pagando aluguel durante esse período”.

Alexandre afirma que a compra ou aluguel de um imóvel parece complexa, mas não é. “O ideal é sempre procurar um bom corretor para ele poder te orientar na sua tomada de decisão. Mas é sempre bom ressaltar que ele irá alertar sobre coisas relacionadas ao bem e a negociação, mas a decisão é inteiramente sua. Ninguém irá forçar a compra ou o aluguel. Mas o corretor irá passar informações, tirar dúvidas, explicar todo o processo, fazer avaliações e comparações para ver qual é a melhor opção para cada caso”, aponta. “Ou seja, para alugar ou comprar, procure um corretor que esteja antenado e que saiba conversar, antes de se decidir”, finaliza.

 

 

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