Poupar ou investir?

Defina um objetivo, o prazo de realização e junte dinheiro com propósito!

23/04/2020min de leitura

De forma bem simples, poupar e investir dinheiro podem significar a mesma coisa. O que muda, no entanto, é você decidir se quer ou não que esse dinheiro tenha rentabilidade.

Quem já não teve na família ou sabe da história de alguém que guardava dinheiro embaixo do colchão? Esse é um exemplo básico de quem poupava dinheiro para alguma emergência ou para realizar algum sonho. E aí fica bem claro: poupar é quando você guarda ou investe seu dinheiro em um lugar em que não vai te trazer retorno ou retorno zero próximo à inflação. “Por exemplo: se você tem um cofrinho em casa e guarda dinheiro nele, você tem ganho zero. Se você guarda o dinheiro na poupança ou no Tesouro Selic hoje, você também tem ganho zero. Dessa forma, poupar significa que você não está preocupado com a rentabilidade e, sim, em apenas guardar – e resguardar – o dinheiro”, explica o educador financeiro João Gondim.

Agora investir já é bem diferente. O investimento é uma quantia de dinheiro que você guarda agora para fazer com que ele renda e você o resgate lá na frente. “Quando você coloca seu dinheiro em uma empresa ou em uma instituição financeira, você está buscando um ganho real”, diz Gondim.

Mas como saber o que é melhor para si? A resposta é simples: para decidir entre poupar ou investir, o primeiro passo é definir seu objetivo. Defina o que você quer: se é comprar um imóvel quitado, viajar, casar, o que for. Em seguida, defina o quanto você quer/precisa ter de dinheiro. E, por fim, em quanto tempo quer realizar seu objetivo.

Para poupar
Se você pretende utilizar o dinheiro em um curto espaço de tempo, como em 30 dias, por exemplo, uma das opções é deixa-lo na conta corrente. Mas, se for para ser utilizado daqui há um ano, mais ou menos, o melhor é colocar esse dinheiro na poupança, em título público simples, no caso, o Tesouro Selic (Tesouro Direto), que permitem o resgate imediato.

Para investir
Se você quer investir, o fator tempo deve receber mais atenção, já que existem vários tipos de investimentos. Abaixo, listamos alguns para você:

- Tesouro Direto: ótimo caminho para quem está começando a investir, porque é uma opção de baixíssimo risco. Nessa opção, ao comprar títulos públicos, você empresta dinheiro ao governo federal, que utiliza os recursos para pagar dívidas e realizar investimentos. O valor mínimo para investimento em qualquer título é de R$ 30.

- CBD: os Certificados de Depósito Bancário são considerados investimentos de baixo risco. Nele, você empresta dinheiro para o banco e recebe de volta com juros. Porém, os CBDs têm uma data de vencimento, portanto, é possível investir no que tiver data mais próxima do seu objetivo. Nessa modalidade você pode resgatar o saldo investido a qualquer momento – o que para uma reserva de emergência, por exemplo, é indispensável.

- Previdência Privada: boa opção para quem pretende guardar dinheiro pensando em longo prazo, naquela “aposentadoria extra”. Existem duas modalidades, voltadas para cada forma de declaração de Imposto de Renda, ambas consideradas de baixo risco.

- Renda variável: é uma forma de investimento na qual não é possível saber previamente quanto o dinheiro irá, de fato, render. O rendimento, neste caso, é determinado pela oscilação do preço de compra e venda dos ativos, podendo ser maior, igual ou menor que o valor investido.

Existe investimento bom ou ruim?
Não. Não existe investimento bom ou ruim. E isso João Gondim explica de forma bem simples: “Existem os investimentos que vão te levar para onde você quer chegar e os investimentos que não vão te levar pra lá. É bom ressaltar que uma vez que você definiu qual o objetivo – comprar um imóvel quitado a daqui 10 anos, por exemplo – fica mais fácil saber qual investimento ideal para você conseguir chegar lá com o valor que precisa”, finaliza.

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