Taxa Selic: o que é e como influencia financiamentos imobiliários

A taxa é a base para determinar o equilíbrio financeiro do País

24/07/2020min de leitura

Falar sobre finanças e mercado financeiro pode ser um território desconhecido para muitos. No entanto, é essencial para sua saúde financeira buscar informações que te abasteçam para saber o que influencia ou não nas suas compras e contas. E, neste sentido, saber o que significa cada taxa que influencia nossa economia é necessário para tudo: para comprar um imóvel, para investir, para vender um bem, etc. E a taxa de juros que é a base da economia brasileira é a SELIC. Ela é a taxa de juros “adequada” para cada momento e, por isso, funciona como um índice facilitador para as trocas de recursos entre pessoas físicas, jurídicas e instituições financeiras. 

O que é a Selic e como ela funciona?

SELIC significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Quem determina a taxa para que o mercado financeiro esteja em equilíbrio é o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que se reúne diversas vezes ao ano para definir a “SELIC META”, que funciona, de fato, como uma meta. Para 2020, a meta anual é de 2,25%. No entanto, a Selic é mensal e é exatamente com essa que você deve trabalhar para ser parâmetro do seu investimento, por exemplo. Em junho a taxa foi registrada em 0,15313 % (*dados de 23 de junho de 2020). 

De forma simples, para que você entenda: a SELIC é um parâmetro de regulagem da nossa economia. Ela é a referência para as demais taxas que operam no País.

Como a Selic influencia meu financiamento imobiliário? 

Já ouviu falar no efeito cascata? Pois então: com a SELIC baixa, as outras taxas também tendem a cair. E, saber disso é fundamental para você investir seu dinheiro, seja em um imóvel ou aplicações financeiras. 

Estar com a SELIC baixa – principalmente em 2020, quando atingimos patamares históricos da taxa significa que os juros dos financiamentos também são atrativos.

Os bancos já acompanharam o movimento e reduziram as taxas. Com a Caixa Econômica, por exemplo, a taxa foi para 6,5% mais TR (taxa referencial de juros, que atualmente está em zero). Nas demais instituições financeiras é possível encontrar financiamentos de até 7% ao ano.

E como deve ficar o mercado imobiliário após a pandemia?

A pandemia do novo coronavírus trouxe novas formas de viver. A transformação digital acelerou e possibilitou infinitas ferramentas para otimizar nossas relações. Para especialistas na área, o fato de as taxas básicas de juros estarem em baixa é mais um atrativo para o investimento no mercado imobiliário, que segue em crescimento. O cenário atual, apesar da pandemia, traz reflexos positivos. “Antes, tínhamos um cliente: aquele que queria o imóvel para ele. Agora, com os juros baixos, a inflação baixa e as aplicações financeiras com baixos rendimentos, mais pessoas migraram para o mercado imobiliário. Os investidores, particularmente, viram que comprar um imóvel é um bom negócio. Para aqueles que compram para alugar, o rendimento ao mês pode ser o dobro de uma aplicação financeira, além de ter uma valorização do imóvel ao longo do tempo”, avalia Roberto Elias, presidente da Associação das Empresas do mercado Imobiliário de Goiás. 

A tendência, segundo ele, é de que os novos lançamentos sejam repensados, a fim de atender quem, a partir de agora, atua em casa e precisa aliar trabalho e família. “Quem ficou em casa neste tempo de isolamento percebeu que precisa de um imóvel maior, com um quarto a mais, por exemplo, uma varanda confortável para praticar sua atividade física, aproveitar a família, além de um espaço destinado ao homeoffice. Com certeza, os novos lançamentos contemplarão a valorização de grandes espaços, melhor ventilação, por exemplo”, conclui. 

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